Não ensine a pescar: sobre a fundamentação teórica das práticas sistêmicas

Autores

  • Mateus Esteves-Vasconcellos

Palavras-chave:

trabalho com redes sociais, sistema em torno do problema. Teoria Geral dos Sistemas Autônomos, interconstituição de 2a ordem - pensamento sistêmico

Resumo

Dado meu interesse pela compreensão dos sistemas sociais humanos e a fundamentação dos trabalhos com redes sociais – conversações constituídas em torno de um problema – identifico o pensamento sistêmico como a epistemologia que implica os profissionais envolvidos nessas práticas. Admitindo as vantagens do trabalho com redes sociais em torno do problema – em relação às formas tradicionais de atuação dos profissionais sociais – explico teoricamente essas vantagens. A partir da teoria de Maturana para os sistemas vivos (Teoria da Autopoiese), distingo conceitos utilizados em minha própria Teoria Geral dos Sistemas Autônomos a qual, propondo uma teoria mais ampla de sistemas, permite compreender não só as características gerais dos sistemas vivos, como dos sistemas sociais humanos. Finalmente, concebendo as redes sociais e os sistemas em torno de problemas como sistemas autônomos, fundamento e explico teoricamente as vantagens dos trabalhos sistêmicos com redes sociais, utilizando meu conceito de interconstituição de 2a ordem. Com essa explicação, justifico o título deste artigo, que se contrapõe à difundida proposta “ensine a pescar”.

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Publicado

06/21/2016

Como Citar

Esteves-Vasconcellos, M. (2016). Não ensine a pescar: sobre a fundamentação teórica das práticas sistêmicas. Nova Perspectiva Sistêmica, 23(50), 51–73. Recuperado de https://revistanps.emnuvens.com.br/nps/article/view/91

Edição

Seção

Artigos