"O menino e a abóbora”: a arte de um encontro

Autores

  • Marcia Zalcman Setton Instituto Sistemas Humanos, São Paulo/SP

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v28i64.502

Palavras-chave:

Não Saber, Construcionismo Social, Criatividade

Resumo

Neste artigo, a partir da prática terapêutica, a autora relata a busca de um embasamento teórico para a compreensão de um atendimento no qual se obteve resultados surpreendentes em prazo muito curto, partindo de uma postura do “não saber”. Descreve sobre seu processo vivencial de reflexão, suas conversas internas ao longo do atendimento de um casal com uma criança que havia recebido uma suposição de diagnóstico psiquiátrico feito pela orientadora escolar. Sua preocupação foi a respeito dos efeitos desse diagnóstico na dinâmica da família. As referências teóricas baseiam-se em diversos autores que conversam com o Construcionismo Social, as Práticas Colaborativas e o trabalho com as ressonâncias da família e da terapeuta.

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Biografia do Autor

Marcia Zalcman Setton, Instituto Sistemas Humanos, São Paulo/SP

Psicóloga, psicoterapeuta individual, de casal e família. Mestre em Psicologia Clínica (PUCSP), sócia e professora de Terapia Familiar no Instituto Sistemas Humanos, São Paulo, SP.

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Publicado

10/03/2019

Como Citar

Setton, M. Z. (2019). "O menino e a abóbora”: a arte de um encontro. Nova Perspectiva Sistêmica, 28(64), 20–31. https://doi.org/10.38034/nps.v28i64.502

Edição

Seção

Artigos