Modelo Generativo como guia para criação da equipe de mediação no Instituto Noos

Autores/as

  • Ana Luisa Almeida Prado de Andrade Coutinho Instituto Noos, São Paulo/SP
  • Maria Gabriela Mantaut Leifert Instituto Noos, São Paulo/SP

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v28i63.473

Palabras clave:

Novos paradigmas, Perspectiva generativa, Núcleo de mediação, Comunidade de prática, Comunidade de aprendizagem

Resumen

Orientado pelas premissas da perspectiva generativa, este artigo relata a criação do Núcleo de Mediação Transformativa no Instituto Noos. A Perspectiva Generativa é uma das abordagens oriundas da teoria sistêmica e dos novos paradigmas pós-modernos. Tecendo uma dança entre teoria e ação, apresentamos os momentos generativos na criação e implementação do Núcleo de Mediação, enaltecendo o foco no recurso, nas competências e valores das pessoas. Temos como objetivo demonstrar como as premissas da prática generativa favorecem a formação da equipe de trabalho e da intervisão (supervisão). Acreditamos que, ao proporcionar um ambiente relacional onde cuidamos de nossos colaboradores de forma horizontal, observando os aspectos éticos, das interações, envolvendo a todos em um clima de acolhimento e participação colaborativa, auxiliamos no melhor atendimento de nossos clientes. A partir desta postura criamos condições de fomentar um grupo de trabalho que se autorregule no modelo de uma comunidade de prática e comunidade de aprendizagem, a fim de estimular a produção de conhecimento e promover melhores práticas no atendimento em Mediação.

DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632019v28n63a02

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Luisa Almeida Prado de Andrade Coutinho, Instituto Noos, São Paulo/SP

Terapeuta de família, mediadora, coordenadora do Núcleo de Mediação Noos, gestora Noos.

Maria Gabriela Mantaut Leifert, Instituto Noos, São Paulo/SP

Psicóloga clínica, terapeuta de família, mediadora, coordenadora do Núcleo de Mediação Noos,  gestora Noos, coordenadora da Clínica Social APTF.

Citas

Anderson, H. & Goolishian, H. (1998). O cliente é o especialista: uma abordagem para terapia a partir de uma posição de não saber. In S. McNamee & K. Gergen (Orgs.),Terapia como Construção Social(pp.34-50) Porto Alegre: Artes Médicas.

Arandes, E.M, Davila, P.T., Baesz, S. S., &Garcia, Z.A. (2015) Diálogo, Performatividad em psicoterapia. In D. F. Schnitman (Ed.),Diálogos para la transformación. Experienciais y otrasintervenciones psicosociales em Iberoamerica (Vol. 1, pp.85-104). Ohio: Taos Institute.

Bush,R.A. &Folger,J.P. (1999). Mediação transformativa e intervenção de terceiros: as marcas registradas de um profissional transformador. In D. Schnitman & S. Litllejohn (Orgs.),Novos Paradigmas em Mediação(pp. 85-124).Porto Alegre: Artemed.

Cooperrider,D. L., Withney, D.,&Stravos, J.M.(2009).Manual de investigação apreciativa.Rio de Janeiro:Qualimark.

Fronsdal,G. (2011).Viviendo en el presente. Ensayos sobre la practica Budista.USA:Tranquil Books.

Garcia,R.M. & Russo, R.C. (2012) Comunidad de practica y Comunidad de

aprendizajeInD. F. Schnitman (Ed.),Dialogos para la transformaion. Experiencias y otrasintervenciones psicosociales em terapia em Iberoamerica (Vol. 1, pp. 37-50). Ohio: Taos Institute.

Gergen,J.K.(1994).Thecommunal Basis of Social knowledge. InToward Transformation in Social Knowledge (2ª ed., pp. 1-57). Londres: Sages Publications.

Gergen, J.K. (2016). Rumo a uma ética relacional para a pratica terapêutica. Nova Perspectiva Sistêmica,21(56), 11-21.http://www.revistanps.com.br/nps/article/view/237

Gergen, J.K.&Gergen, M. (2010).Construcionismo Social: um convite ao diálogo. Rio de Janeiro: Instituto Noos.

Schnitman, D.F. (1999). Novos paradigmas na resolução de conflitos. In D. F. Schnitman & S. Littlejohn (Orgs.), Novos paradigmas em mediação (pp 17-28). Porto Alegre: Artmed.

Schnitman, D. (2000).Terapia como Prática Social Generativa: perspectivas e habilidades. InH. M.Cruz (Org.),Papai, Mamãe, Você e Eu?(pp. 291-313).São Paulo: Casa do Psicólogo.

Schnitman,D. F. (2008). “Questionário generativo em terapia”. Pensando Familias, 12 (1), 11-26.http://www.fundacioninterfas.org/capacitacion/wpcontent/uploads/2016/05/10.QuestionarioGenerat.pdf

Schnitman, D. (2011). Processo generative e práticas dialógicas. Revista Nova Perspectiva Sistêmica,20(41), 9-34. http://www.revistanps.com.br/nps/article/view/199/180

Schnitman, D. (2015a). Diálogos para la Transformación. Experiencias en terapia y otras intervenciones en Iberoamérica (Vol. 1).Ohio, USA: Taos Institute.

Schnitman, D. (2015b).Appreciative and Generative Perspectives, Points of Convergence in a Productive Dialogue.AI Practitioner, 17(1), 15-21.

Schnitman, D. (2016). Perspectiva e Prática Generativa. Revista Nova Perspectiva Sistêmica, 25(56), 55-75.http://www.revistanps.com.br/nps/article/view/241/233

Schnitman,D.& Garcia,M.R.M.(2013). Enfrentamento generativo e desenvolvimento comunitário.Revista Nova Perspectiva Sistêmica,22(45),88-113.http://www.revistanps.com.br/nps/article/view/122

Spink,M.J. P. &Spink,P.K. (2014). Produzir conhecimento não é um ato banal: olhar(pós)construcionista sobre a ética na pesquisa. In Construcionismo Social:

discurso, pratica e produção do conhecimento (pp 133-149). Rio de Janeiro: Instituto NOOS, pp.133-149.

Publicado

2019-05-04

Cómo citar

Coutinho, A. L. A. P. de A., & Leifert, M. G. M. (2019). Modelo Generativo como guia para criação da equipe de mediação no Instituto Noos. Nova Perspectiva Sistêmica, 28(63), 42–54. https://doi.org/10.38034/nps.v28i63.473

Número

Sección

Artigos