Rumo a uma ética relacional para a prática terapêutica

Autores/as

  • Kenneth J. Gergen

Palabras clave:

ética, responsabilidade relacional, processo relacional, construção de significado e ser múltiplo

Resumen

Os valores éticos do terapeuta nem sempre coincidirão com aqueles de seus clientes, talvez nem os valores do cliente ou do terapeuta sejam aceitos fora desse relacionamento. Por quais valores deve então o terapeuta ser responsável? Vale a pena pensarmos em termos de éticas de primeira e segunda ordem. Éticas de primeira ordem são aquelas comuns à vida diária, estão sempre em contínua produção, podendo ser totalmente articuladas ou não. Frequentemente em conflito, geram animosidade e ódio. Entretanto, a ética de segunda ordem é aquela que posiciona como valor supremo o processo relacional, do qual todas as éticas emergem. É ela que valoriza aquelas ações que podem trazer múltiplas e conflitantes vozes para a comunicação produtiva. Práticas terapêuticas que ilustram a ética relacional são analisadas.

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Biografía del autor/a

Kenneth J. Gergen

Taos Institute

Citas

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Cómo citar

Gergen, K. J. (2016). Rumo a uma ética relacional para a prática terapêutica. Nova Perspectiva Sistêmica, 25(56), 11–21. Recuperado a partir de https://revistanps.emnuvens.com.br/nps/article/view/237

Número

Sección

Artigos