A inclusão do cuidador não abusivo no processo terapêutico em casos de violência sexual infantil intrafamiliar: um olhar sistêmico
Palabras clave:
abuso sexual infantil, violência intrafamiliar, teoria sistêmicaResumen
O presente artigo tem por objetivo evidenciar a importância da inclusão do cuidador não abusivo no processo terapêutico em situações de violência sexual intrafamiliar infantil. Foram analisados relatos de um processo terapêutico familiar à luz da teoria sistêmica, tendo por foco as narrativas relacionadas às situações de violência intrafamiliar e comportamentos associados. Os eixos de conteúdos foram organizados em: 1. Dinâmica familiar e padrão de relacionamento abusivo; 2. Ambivalência e dúvida; 3. Intergeracionalidade e revivência do próprio abuso; 4. Desamparo aprendido, e 5. Recomeçar. Percebeu-se que o atendimento familiar contribuiu com o processo de comunicação, possibilitando aos membros da família uma maior compreensão acerca das realidades subjetivas e contribuindo para o processo de elaboração do luto diante das violências sofridas, da perda da família idealizada e das dificuldades e sofrimento enfrentados com o afastamento do agressor.
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