Articulando a visão sistêmica com os conceitos fundamentais da política atual para álcool e outras drogas
Palabras clave:
Visão sistêmica, clínica ampliada, equipe de referência e rede.Resumen
Este artigo teórico tem como objetivo discutir possíveis articulações entre a abordagem sistêmica e os conceitos fundamentais da Política Nacional para a atenção aos usuários de álcool e outras drogas, do Ministério da Saúde. Apresenta a visão sistêmica e a referida política com seus dispositivos de atendimento que privilegia o sujeito singular e a importância das relações em sua constituição, apontando para os pontos de convergência entre elas. Discute conceitos de clínica ampliada, equipe de referência, rede intersetorial e intervenção em rede que ampliam a compreensão do problema, não culpabilizando o indivíduo e passando a contemplar as relações.
Descargas
Citas
Amarante, P. (2013). Archivos de Saúde Mental e Atenção Psicossocial 2. Rio de Janeiro: Nau.
Baumkarten, S., & Tatsch, D. T. (2009). A psicologia e as intervenções familiares na drogadição: o sintoma como mensagem da necessidade de mudança. In XV Encontro Nacional da ABRAPSO. Maceió: ABRAPSO.
Brasil. (1921). Decreto no 14.969, de 3 de Setembro de 1921. Retrieved from http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-14969-3-setembro-1921-498564-publicacaooriginal-1-pe.html
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Retrieved from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil. (2009). Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Retrieved from http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humaniza_sus_atencao_basica.pdf
Campos, G. W. de S., & Amaral, M. A. do. (2007). A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Ciência & Saúde Coletiva, 12(4). doi:10.1590/S1413-81232007000400007
Campos, G. W. de S., & Domitti, A. C. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, 23(2), 399–407. doi:10.1590/S0102-311X2007000200016
Conceição, M. I. G., & Oliveira, M. C. S. de. (2008). A relação adolescente-drogas e as perspectivas da nova legislação sobre drogas. Revista de Informação Legislativa, (45), 253–262. Retrieved from http://scholar.google.com/scholar?hl=en&btnG=Search&q=intitle:A+relação+adolescente+–+drogas+e+as+perspectivas+da+nova+legislação+sobre+drogas#0
Couto, M. C. V., & Delgado, P. G. G. (2010). Intersetorialidade: uma exigência da clínica com crianças na Atenção Psicossocial. Considerações preliminares. In Atenção em Saúde Mental para crianças e adolescentes no SUS (pp. 271–279). São Paulo: Hucitec.
Cruz, R. C. da S. P., & Roldão, F. D. (2011). O pensamento sistêmico na prática do teólogo. In Congresso de Teologia da PUCPR (pp. 244–254). Curitiba: Champagnat.
Cunha, G. T. (2009). Grupos Balint Paidéia: uma contribuição para a co-gestão e a clínica ampliada na Atenção Básica (Tese de doutorado). Universidade Estadual de Campinas. Retrieved from http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000440902&fd=y
Gonçalves, A. S., & Guará, I. M. R. (2010). Redes de proteção social na comunidade. In Redes de proteção social (1a ed., p. 96). São Paulo: Associação Fazendo História?: NECA - Associação dos Pesquisadores de Núcleos de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e o Adolescente.
Inojosa, R. M. (2001). Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidadele. Cadernos Fundap, 22, 102–110. Retrieved from http://www.fundap.sp.gov.br/publicacoes/cadernos/cad22/dados/Inojosa.pdf
Lins, M. R. S. W., & Scarparo, H. B. K. (2010). Drogadição na contemporaneidade: Pessoas, famílias e serviços tecendo redes de complexidade. Psicologia Argumento, 28(62), 261–271. Retrieved from http://www2.pucpr.br/reol/index.php/PA?dd1=3727&dd99=view
Milanese, E. (2012). Tratamento Comunitário: manual de trabalho I. (R. Barros, Ed.) (2a ed.). São Paulo: Instituto Empodera.
Ministério da Saúde. (2007). Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular (2a ed.). Brasília: Saúde, Ministério da. Retrieved from http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_2ed.pdf
Miranda, L., & Onocko-Campos, R. T. (2010). Análise das equipes de referência em saúde mental: uma perspectiva de gestão da clínica. Cadernos de Saúde Pública, 26(6), 1153–1162. doi:10.1590/S0102-311X2010000600009
Morin, E. (2003). A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento (8a ed.). Rio de Janeiro: Bertrand.
Næss, O., Opedal, S., & Nesvåg, S. (2014). Room for action? How service managers in three Scandinavian cities experience their possibilities to develop their services. Nordic Studies on Alcohol and Drugs, 31(3). Retrieved from http://www.degruyter.com/view/j/nsad.2014.31.issue-3/nsad-2014-0023/nsad-2014-0023.xml
Nichols, M. P., & Schwartz, R. C. (2007). Terapia familiar – conceitos e métodos (2a ed.). Porto Alegre: Artmed.
Penso, M. A. (2001). O tratamento do dependente químico. In Anais do Capacitação de instrutores para promoção da saúde em ações antidrogas (pp. 52–68). Brasília.
Penso, M. A., & Sudbrack, M. F. (2004a). Envolvimento em atos infracionais e com drogas como possibilidades para lidar com o papel de filho parental. Psicologia USP, 15(3), 29–54. doi:10.1590/S0103-65642004000200003
Penso, M. A., & Sudbrack, M. F. (2004b). O filho fora do tempo: atos infracionais, uso de drogas e construção identitária. Psicologia USP, 15(3), 29–54. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/pusp/v15n3/24604.pdf
Pereira, S. E. F. N., & Sudbrack, M. F. O. (2008). Drogadição e atos infracionais na voz do adolescente em conflito com a lei. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 24(2), 151–159. doi:10.1590/S0102-37722008000200004
Reis, R. dos, & Garcia, M. L. T. (2008). A trajetória de um serviço público em álcool e outras drogas no município de Vitória: o caso do CPTT. Ciência & Saúde Coletiva, 13(6), 1965–1974. doi:10.1590/S1413-81232008000600032
Sanicola, L. (2008). As dinâmicas de rede e o trabalho social. São Paulo: Veras Editora.
Schutz, F., & Mioto, R. C. T. (2010). Intersetorialidade e política social: subsídios para o debate. Sociedade Em Debate, 16(1), 59–75. Retrieved from http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rsd/article/view/337/295
Silva, A. L. A. e, & Fonseca, R. M. G. S. da. (2005). Processo de trabalho em saúde mental e o campo psicossocial. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(3), 441–449. doi:10.1590/S0104-11692005000300020
Sluzki, C. (1997). A rede social na prática sistêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Sudbrack, M. F. O. (2014a). Drogas e complexidade: do caos à transformação. In Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas (6a ed., p. 264). Brasília: Ministério da Justiça.
Sudbrack, M. F. O. (2014b). O trabalho comunitário e a construção de redes sociais. In Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas (6a ed.). Brasília: Ministério da Justiça.
Teixeira, C. F., & Paim, J. S. (2000). Planejamento e programação de ações intersetoriais para a promoção da saúde e da qualidade de vida. Revista de Administração Pública, 34(6), 63–80. Retrieved from http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6348/4933
Vasconcellos, M. J. E. de. (2002). Pensamento sistêmico. O novo paradigma da ciência. Campinas: Papirus.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).