Diálogos abertos em psicose, parte 2:

uma comparação de casos com resultados bons e ruins

Autores

  • Jaakko Seikkula University of Jyväskylä
  • Birgitta Alakare Western Lapland Health District, Tornio
  • Jukka Aaltonen University of Jyväskylä

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v32i76.744

Palavras-chave:

Diálogos Abertos, Psicose, Saúde Mental

Resumo

Como uma abordagem para o tratamento da psicose, o Diálogo Aberto tem como objetivo iniciar o tratamento dentro de 24 horas do primeiro contato entre o sistema de saúde e o paciente ou a família e, de acordo com princípios construcionistas sociais, inclui a família e a rede social em uma discussão aberta de todas as questões ao longo de todo o tratamento. Como um passo para a avaliação do impacto deste novo modelo de tratamento, foram feitas análises estatísticas e qualitativas de 78 casos de primeiro episódio psicótico consecutivos, diferenciando os casos com resultados bons dos com resultados ruins com base em critérios funcionais e sintomáticos. Os resultados sugeriram diferenças no diagnóstico e na duração dos sintomas prodrômicos e psicóticos, assim como nos processos de tratamento nos dois grupos. A decisão de evitar a hospitalização e o uso ansiolíticos em vez de neurolépticos foram associados a um bom resultado. No geral, os dados sobre a eficácia do Diálogo Aberto foram encorajadores, pois mostraram apenas 22% de pacientes com resultados ruins. No entanto, se a possibilidade de se começar um processo dialógico é mínima, o tratamento pode levar a um resultado ruim, mesmo quando não é precedido por fatores sociais e psicológicos pré-mórbidos.

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Biografia do Autor

Jaakko Seikkula, University of Jyväskylä

University of Tromsø, Norway

Birgitta Alakare, Western Lapland Health District, Tornio

University of Oulu, Finland

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Publicado

01/08/2023

Como Citar

Seikkula, J., Alakare, B., & Aaltonen, J. (2023). Diálogos abertos em psicose, parte 2:: uma comparação de casos com resultados bons e ruins. Nova Perspectiva Sistêmica, 32(76), 7–18. https://doi.org/10.38034/nps.v32i76.744

Edição

Seção

Fronteiras