Viver em família na contemporaneidade
Palavras-chave:
terapia familiar, pós-modernidade, convivênciaResumo
Este artigo compartilha experiências advindas da clínica de família a respeito das vicissitudes da convivência cotidiana das famílias – o viver em família – no mundo contemporâneo e propõe reflexões dialogando com teóricos da Pós-Modernidade. Trata especialmente de uma tendência de organização familiar que parece construir a convivência diária, com pequena ou nenhuma demanda de colaboração ou coordenação da rotina. A prática apresentada e sua análise têm como referência os pressupostos do Pensamento Sistêmico Novo-paradigmático. Ela propõe como ajuda terapêutica para essas famílias a construção de um contexto conversacional voltado para a reflexão da construção de novas possibilidades de convivência, que possam contemplar a coordenação dos interesses e necessidades de cada um de seus membros, favorecendo a colaboração entre eles.
Downloads
Referências
Ariés, P. (1987). História social da criança e da família. 2ª ed. Trad. Dora Flaksman. Rio de Janeiro: Zahar.
Aun, J. G. (2005). Da terapia de família ao atendimento sistêmico à família. In J. G. Aun, M. J. Esteves de Vasconcellos, & S. V. Coelho. Atendimento sistêmico de famílias e redes sociais. (pp. 16-58). Belo Horizonte: Ophicina de Arte e Prosa.
Bauman, Z. (2004). Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Trad.: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar.
Cruz, H. M. (2012). Me aprende? Construindo lugares seguros para crianças e seus cuidadores. São Paulo: Roca.
Esteves de Vasconcellos, M. J. (2005). Pensamento sistêmico: uma nova visão nas áreas de educação, da saúde, das empresas, da ecologia, das políticas sociais, do direito, das relações internacionais. In J. G. Aun, M. J. Esteves de Vasconcellos, & S. V. Coelho. Atendimento Sistêmico de Famílias e Redes Sociais. (pp. 77-79). Belo Horizonte: Ophicina de Arte e Prosa.
Féres-Carneiro, T., Ponciano, E. L. T., & Magalhães, A. S. (2007). Família e casal: da tradição à modernidade. In C. M. O. Cerveny. (org.). Família em movimento. (pp. 23-35). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Gergen, K. J., Gergen, M. (2010). Construcionismo social. Trad.: Gabriel Fairman. Rio de Janeiro: Instituto Noos.
Giddens, A. (2002). Modernidade e identidade. Trad.: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar.
Grandesso, M. A. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Guanaes, C., Japur, M. (2003). Construcionismo social e metapsicologia: um diálogo sobre o conceito de self. Psic. Teor. e Pesq., 19(2).
Macedo, R. M. S. (2004). Psicologia clínica: uma conceituação. Jornal do Psicólogo, 03.
Narranjo, J. (2013). Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças. Ilust.: Lara Sabatier. Trad.: Carla Branco. Rio de Janeiro: Foz.
Oliveira, A. L. (2006). Família e irmãos. In C. M. O. Cerveny (org.). Família e… (pp. 63-82). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).