O contínuo colaborativo associado a eventos médicos adversos
Palavras-chave:
Eventos médicos adversos, lei colaborativa, colaboração paciente/médico/advogadoResumo
Este artigo descreve como práticas associadas a leis colaborativas podem ser traduzidas ao contexto dos eventos médicos adversos. Partindo de experiências do autor, o artigo propõe um processo de negociação sem adversários, direta, respeitosa e aberta que tem como foco o diálogo, a comunicação e a colaboração entre médicos, pacientes e advogados, concentrando-se na linguagem da colaboração, compaixão e cura. Esse processo é posto em contraste com respostas e linguagens que acirram a situação e conduzem a procedimentos incorretos. Detalha e ilustra com casos exemplos como a comunicação antecipada, face a face, entre todas as partes, logo após o evento médico adverso – incluindo revelar a ocorrência, discuti-la e ouvir o que cada um tem a dizer – pode ter múltiplos efeitos positivos, incluindo a redução de risco de ação judicial, oportunidade de cura para todas as partes envolvidas e aprendizado coletivo para a melhora da segurança do paciente.Downloads
Referências
American Bar Association. (2009). American Bar Association’s model rules of professional conduct: Preamble. Recuperado em 31 jan 2009 de http://abanet.org/cpr/mrpc/preamble.html .
American Medical Association. (2001). Declaration of responsibility: Medicine’s social contract with humanity: Preamble. San Francisco, CA: Author.
Burger, W. E. (1983). The role of the lawyer today. Notre Dame Law Review, 59, 1.
Clark, K. (2004). Appreciative inquiry: It?s not easy, but it is simple. Law Practice Today. Recuperado em set. 2004 de www.abanet.org/lpm/lpt/articles/mgt09041.html 19k
Clinton, H., & Obama, B. (2006). Making patient safety the centerpiece of medical liability reform. New England Journal of Medicine, 354, 2205-2208.
Collaboration. (s.d.) Recuperado de http://en.wikipedia.org/wiki/collaboration
Cooperrider, D., & Whitney, D. (1999). Appreciative inquiry. San Francisco, CA: Berrett-Koehler Communications.
Fineberg, H., & Fineberg, D. (2006). Foreward. In C. N. Rinpoche. Medicine and compassion: A Tibetan Lama’s guidance for caregivers. Somerville, MA: Wisdom Publications.
Gergen, K. (1999). An invitation to social construction. CA: Sage Publications.
Horton, R. (2007). What?s wrong with doctors? [Review of the book How Doctors Think by J. Groopman] New York Review of Books, (54) 19, 208-209.
King, S. (2007). With the medical students. Josie King Foundation Journal. Recuperado de http://www.josiecking.org/blog/2007_10_01_archive.cfm
Klein, J. (s.d.). Advancing the practice. Institute for Family-Centered Care. Recuperado de http://www.familycenteredcare.org/advance/pafam-murphy.html
Landro, L. (2009). Hospitals own up to errors. Wall Street Journal, Recuperado de http://online.wsj.com.article/SB10001424052970204884404574363043088675838.html
Link, D. (2007). Shifting the fields of law and justice: A collection of essays reshaping the lawyer’s identity (Vol. 1). Kalamazoo, MI: Center for Law and Renewal.
Murphy, M. (2008, November). Keynote address: Medically induced trauma support services. Annual fundraiser for Medically Induced Trauma Support Services (MITSS). Boston. MA. Disponível em: http://www.mitss.org/7th_annualdinner_keynote_murphy.html
Obama, B. (2009). Discurso de inauguração de Obama: texto completo. Recuperado em 20 jan 2009 de www.huffingtonpost.com/2009/01/20/obama-inauguration-speech_n_159371.html
Remarks-by-the-President-to-a-Joint-Session-of-Congress-on-Health-Care/
Reid, A. (1992). Seeing law differently: Views from a spiritual path. Ontario, Canada: Borderland Publishing.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).