Visão sistêmica sobre os pressupostos de alienação parental na prática clínica individual e familiar
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v30i69.611Palavras-chave:
Alienação parental, Acordos conversacionais em psicoterapia, Perspectiva sistêmica novo-paradigmática, Psicologia clínicaResumo
Após quase vinte anos da sua chegada ao Brasil, os pressupostos de alienação parental extrapolaram o Poder Judiciário e ingressam nos consultórios particulares. O termo passou a constar das narrativas de clientes e psicoterapeutas. Tendo isso em vista, no presente artigo discutimos crítica e sistemicamente esses pressupostos. Apresentamos um estudo de caso qualitativo de três vinhetas clínicas para discutir como os acordos conversacionais estabelecidos entre psicoterapeutas e clientes no contexto clínico podem engendrar, substanciar ou ressignificar as narrativas de alienação parental, e as implicações dessa escolha para o processo psicoterápico. A discussão dos casos indica que as alegações e percepções de alienação parental constituem-se como uma tentativa de se classificar ou explicar comportamentos usualmente presentes em desavenças conjugais e parentais e o sofrimento delas advindo. Em adição, é problematizado o lugar do profissional na construção dialógica do objeto de intervenção e questionando-se a noção de realidade observável na psicoterapia.
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