Visão sistêmica sobre os pressupostos de alienação parental na prática clínica individual e familiar

Autores

  • Sérgio Alberto Bittencourt Maciel Coordenadoria Psicossocial Jurídica, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT/ COORPSI), Brasília, DF https://orcid.org/0000-0002-0578-9229
  • Josimar Antônio de Alcântara Mendes University of Sussex, Brighton/East Sussex http://orcid.org/0000-0001-8230-1998
  • Luciana de Paula Gonçalves Barbosa Núcleo de Assessoramento às Varas Cíveis e Família, Coordenadoria Psicossocial Judiciária, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT – NERAF/COORPSI), Brasília, DF https://orcid.org/0000-0002-0567-1407

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v30i69.611

Palavras-chave:

Alienação parental, Acordos conversacionais em psicoterapia, Perspectiva sistêmica novo-paradigmática, Psicologia clínica

Resumo

Após quase vinte anos da sua chegada ao Brasil, os pressupostos de alienação parental extrapolaram o Poder Judiciário e ingressam nos consultórios particulares. O termo passou a constar das narrativas de clientes e psicoterapeutas. Tendo isso em vista, no presente artigo discutimos crítica e sistemicamente esses pressupostos. Apresentamos um estudo de caso qualitativo de três vinhetas clínicas para discutir como os acordos conversacionais estabelecidos entre psicoterapeutas e clientes no contexto clínico podem engendrar, substanciar ou ressignificar as narrativas de alienação parental, e as implicações dessa escolha para o processo psicoterápico. A discussão dos casos indica que as alegações e percepções de alienação parental constituem-se como uma tentativa de se classificar ou explicar comportamentos usualmente presentes em desavenças conjugais e parentais e o sofrimento delas advindo. Em adição, é problematizado o lugar do profissional na construção dialógica do objeto de intervenção e questionando-se a noção de realidade observável na psicoterapia.

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Biografia do Autor

Sérgio Alberto Bittencourt Maciel, Coordenadoria Psicossocial Jurídica, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT/ COORPSI), Brasília, DF

Psicólogo, psicodramatista, terapeuta de casais e famílias, especialista em abordagem familiar no contexto judicial (UnB), coordenador substituto da Coordenadoria Psicossocial Judiciária (TJDFT).

Josimar Antônio de Alcântara Mendes, University of Sussex, Brighton/East Sussex

Doctoral researcher na University of Sussex, Reino Unido. Especialista pelo Centre for Addiction and Mental Health (CAMH) – Toronto/Canadá. Psicólogo, terapeuta sistêmico de casais e famílias, mestre em Psicologia Clínica e Cultura (UnB).

 

Luciana de Paula Gonçalves Barbosa, Núcleo de Assessoramento às Varas Cíveis e Família, Coordenadoria Psicossocial Judiciária, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT – NERAF/COORPSI), Brasília, DF

Psicóloga formada pela Universidade de Brasília, CRP 01/7789. Especialista em Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes pela USP/SP, com formação em Abordagem Familiar no Contexto Judicial. Especialista em Psicologia Jurídica. Analista Judiciária, especialidade Psicologia, desde outubro de 2000. Supervisora do Núcleo de Assessoramento às Varas Cíveis e de Família da Coordenadoria Psicossocial Judiciária do TJDFT – NERAF/COORSPI.

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Publicado

09/02/2021

Como Citar

Alberto Bittencourt Maciel, S., Antônio de Alcântara Mendes, J., & de Paula Gonçalves Barbosa, L. (2021). Visão sistêmica sobre os pressupostos de alienação parental na prática clínica individual e familiar. Nova Perspectiva Sistêmica, 30(69), 62–77. https://doi.org/10.38034/nps.v30i69.611

Edição

Seção

Artigos