A Escultura Familiar: Aplicações Terapêuticas nas Terapias Sistémicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v29i68.525

Palavras-chave:

escultura da família, terapia familiar, narrativa, emoção, mudança

Resumo

A técnica da Escultura Familiar é uma forma de representar as relações entre elementos através da sua colocação no espaço. É um processo não verbal, dinâmico, simbólico e ativo. A escultura familiar tem como objetivo expressar perceções, sentimentos, emoções e narrativas através de imagens e introduzir mudanças nas histórias e nas interações familiares. Realiza-se nas fases de avaliação e no curso da terapia. A família do passado, do presente, do futuro, a família ideal/desejada e outras como a escultura do segredo/assunto não revelado, dos medos, dos desejos, dos sonhos, dos lutos e das forças, são alguns exemplos de possíveis esculturas com e sobre a família. A escultura desenvolve-se em 5 estádios: instrução, realização da escultura, esculturas com movimento, feedback e reenquadramento/comentário. Enquadrada segundo uma epistemologia pós-moderna a escultura evidencia narrativas dominantes, faz emergir narrativas subdominantes e permite a mudança histórica e das relações e interações familiares através da experiência e não dos discursos.

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Biografia do Autor

Joana Sequeira, Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra

Professora Auxiliar Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra Portugal. PhD em Psicologia Clínica, Psicóloga Clínica, Terapeuta Familiar e de Casal. Docente Supervisora da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.

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Publicado

04/28/2021

Como Citar

Sequeira, J. (2021). A Escultura Familiar: Aplicações Terapêuticas nas Terapias Sistémicas. Nova Perspectiva Sistêmica, 29(68), 19–30. https://doi.org/10.38034/nps.v29i68.525

Edição

Seção

Artigos