Práticas Restaurativas e os conflitos cotidianos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v29i66.522

Palavras-chave:

Justiça Restaurativa, construcionismo social, conflitos.

Resumo

Este artigo consiste em um ensaio teórico sobre Justiça Restaurativa (JR) e o uso de seus princípios diante de conflitos cotidianos. Partindo do entendimento de que é na relação com o outro que produzimos conflitos, apresentamos brevemente noções de conflito como construção social, o desenvolvimento da JR e práticas restaurativas no Brasil e no mundo e, por fim, tecemos reflexões e indagações sobre os efeitos que a utilização dos princípios restaurativos podem produzir quando transpomos seu uso para nossas relações cotidianas.s.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Letícia Trombini Vidotto, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP)

Doutoranda em Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP), Integrante do Laboratório de Pesquisas em Práticas Dialógicas e Colaborativas - USP (DIALOG)

Camila Martins Lion, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP)

Doutoranda em Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP), Integrante do Laboratório de Pesquisas em Práticas Dialógicas e Colaborativas - USP (DIALOG)

Referências

Boonen, P. (2011). A Justiça Restaurativa, um desafio para a educação. Tese de doutorado, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. Recuperado de www.teses.usp.br.

Burr, V. (2003). Social Constructionism. London: Routledge.

Crisostomo, R. (2008). The Effectiveness of Restorative Justice Practices: How to Restore Justice for At-Risk. Dissertação de Mestrado, School of Education Dominican, University of California.

Conselho Nacional de Justiça (2016). Resolução Nº 225 de 31/05/2016. Dispõe sobre a Política Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências. Recuperado de http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=2289.

Conselho Nacional de Justiça (2019). Resolução Nº 288 de 25/06/2019. Define a política institucional do Poder Judiciário para a promoção da aplicação de alternativas penais, com enfoque restaurativo, em substituição à privação de liberdade. Recuperado de https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2957

Gergen, K. J.; McNamee, S.; Barrett, F. J. (2001). Toward Transformative Dialogue. International Journal of Public Administration, v. 24, n. 7-8, 679-707.

Hopkins, B. (2004). Just Schools – A Whole School Approach to Restaurative Justice. United Kingdom: Jessica Kingsley Publishers.

Jaccoud, M. (2005). Princípios, tendências e procedimentos que cercam a Justiça Restaurativa. In Slakmon, C., De Vitto, R. & Pinto, R. S. G. (Orgs.), Justiça Restaurativa. (pp. 163 – 188). Brasília – DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Recuperado de http://carceraria.org.br/wp-content/uploads/2014/07/Coletanea-de-Artigos-Livro-Justi%C3%A7a-Restaurativa.pdf

Kennedy, J. L. D., Tuliao, A. P., Flower, K. L. N., Tibbs, J. J., & McChargue, D. E. (2019). Long-Term Effectiveness of a Brief Restorative Justice Intervention. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 63 (1), 3–17. https://doi.org/10.1177/0306624X18779202

Marshall, T. (1996). The evolution of restorative justice in Britain. European Journal on Criminal Policy Research, v. 4, n. 4, 21-46, Heidelberg: Springer.

Maxwell, G. (2005). A Justiça Restaurativa na Nova Zelândia. In Slakmon, C., De Vitto, R., & Pinto, R. S. G. (Orgs.), Justiça Restaurativa (pp. 281-298). Brasília, DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Recuperado de http://carceraria.org.br/wp-content/uploads/2014/07/Coletanea-de-Artigos-Livro-Justi%C3%A7a-Restaurativa.pdf

Maxwell,G. & Liu, J. H. (2007). Restorative Justice and Practices in New Zealand: towards a Restorative Society, 37 (3). Nova Zelândia, Institute of Policy Studies. Recuperado de http://www.psychology.org.nz/wp-content/uploads/NZJP-Vol373-2008-9-Book-Ward.pdf

McNamee, S. (2019). Diálogo Transformador: coordenando moralidades conflitantes. In Grandesso, M. A. (Org). Construcionismo social e práticas colaborativo-dialógicas: contextos de ações transformadoras. Curitiba: CRV.

McNamee, S., & Gergen, K. J. (1999). Relational Responsibility, Resources for sustainable dialogue. London: Sage Publication. International Handbooks.

Melo, E. R., Ednir, M., & Yazbek, V. C. (2008). Justiça Restaurativa e Comunitária em São Caetano do Sul: aprendendo com os conflitos a respeitar direitos e promover cidadania. São Paulo: CECIP.

Morrison, B. (2005). Justiça Restaurativa nas Escolas. In Slakmon, C. R., De Vitto, R. C. P., & Pinto, R. S. G. (Orgs.), Justiça Restaurativa: coletânea de artigos (pp. 439-458). Brasília, DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD.

Palamolla, R. P. (2009). Justiça Restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM.

Pranis, K. (2010). Processos Circulares. São Paulo: Palas Athena.

Saiba como Santos conseguiu reduzir em quase 100% os casos de bullying nas escolas. (2019). Prefeitura de Santos. Recuperado de https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/saiba-como-santos-conseguiu-reduzir-em-quase-100-os-casos-de-bullying-nas-escolas

Tonche, J. (2015). A construção de um modelo “alternativo” de gestão de conflitos: usos e representações de justiça restaurativa no estado de São Paulo. Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://teses.usp.br.

O'Connell, T. (2008). Restorative Justice Pioneer Terry O'Connell Awarded Honorary Doctorate. Recuperado de https://www.iirp.edu/news/restorative-justice-pioneer-terry-o-connell-awarded-honorary-doctorate

Zehr, H. (1990/ 2008). Trocando as Lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. São Paulo: Palas Athena.

Downloads

Publicado

04/01/2020

Como Citar

Vidotto, L. T., & Lion, C. M. (2020). Práticas Restaurativas e os conflitos cotidianos. Nova Perspectiva Sistêmica, 29(66), 49–59. https://doi.org/10.38034/nps.v29i66.522

Edição

Seção

Artigos