O Autor de violência incluído no atendimento de terapia de família: Desconstruindo papéis, reconstruindo mundos

Autores

  • Rosane Berlinski

Resumo

Este artigo busca realizar uma reflexão teórica sobre a experiência clínica de uma equipe que atende famílias em situação de violência no Instituto NOOS/ RJ. O foco de interesse deste estudo é analisar a inclusão do autor de violência nos atendimentos de família. Conclui-se que a riqueza decorrente das narrativas das famílias e dos múltiplos olhares sobre situações vividas em comum, ajuda cada membro a tomar para si parte da corresponsabilidade no funcionamento do sistema. A dança relacional entre os membro  de uma família se dá em parcerias e inclui todos os atores desde a vítima, passando pela testemunha, indo até o a autor. Assim, atender a todos facilita a ressignificação e a transformação nas relações familiares das pessoas envolvidas no problema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDERSEN, T. (1999). Processos Reflexivos. Rio de Janeiro: Instituto NOOS: ITF, 1999, p.52.

CARTER, B., McGOLDRICK, M. e col. (1995). As mudanças no ciclo familiar: uma estrutura para terapia familiar. Porto Alegre: Artes Médicas.

GRANDESSO, M. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

LOKETEK, A., RAVAZZOLA, M.C. (1997). La violência y los vínculos. In Sistemas Familiares, ano 13, nº 3, novembro.

MATURANA, H.R. (2002). Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Belo Horizonte: Palas Athenas, 2002.

MATURANA, H.R., VARELA, F.J. (2001). A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athenas.

MATURANA, H.R., VERDEN ZÖLLER, G. (2004). Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. São Paulo: Palas Athenas.

MEDRADO, B., MÉLLO R.P. Posicionamentos críticos e éticos sobre a violência contra as mulheres. Psicologia & Sociedade; 20, Edição Especial: 78-86, 2008 http://www.scielo.br/pdf/psoc/v20nspe/v20nspea11.pdf

OMS. Organização Mundial de Saúde. (2002). Relatório Mundial sobre Violência e Saúde. Genebra, p.12.

RAPIZO, R. (1998). Terapia Sistêmica de Família: da instrução à construção. Rio de Janeiro: Instituto Noos, 1998.

_________. (2003). Uma visão sistêmica da violência. In: Jornada ATF- RJ.

RAVAZZOLA, M.C. (1997). Histórias infames: los maltratos en las relaciones. Buenos Aires: Paidós.

TONELI, M.J. F., LAGO, M.C.S., BEIRAS, A., CLIMACO, D. (Eds.). (2010). Atendimento a Homens Autores de Violência contra Mulheres: Experiências Latino Americanas. Florianópolis: UFSC/CFH/NUPPE.

TURINETTO, Q.A., VICENTE, C.P. (2008). Hombres maltratadores: Tratamento psicológico de agressores. Madrid: Grupo 5 Acción y Gestión Social, p.102.

Downloads

Como Citar

Berlinski, R. (2016). O Autor de violência incluído no atendimento de terapia de família: Desconstruindo papéis, reconstruindo mundos. Nova Perspectiva Sistêmica, 20(41), 119–126. Recuperado de https://revistanps.emnuvens.com.br/nps/article/view/209

Edição

Seção

Artigos